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quinta-feira, 13 de maio de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Texto: O tempo despótico da língua universalizante de Milton Santos.
Analise
Editora: MAIS! Página: 16-17
Edição: Nacional Nov 5.2000
Seção + Brasil501 D.C
SANTOS, Joelia Silva dos. 01/10/2009
O texto “O tempo despótico da língua universalizante” de Milton Santos, aborda panoramicamente o poder exercido pela língua inglesa no contexto social, econômico e político do modelo global vigente.
Fazendo uma análise retrospectiva dos acontecimentos geográficos que marcaram a história da humanidade (colonização, imperialismo, globalização) Santos enfoca por meio de uma linguagem crítica a hegemonia lingüística comandada pelos países dominantes. Utiliza o termo instrumento ao referir-se à língua vertical a qual impõe-se sobre os planos horizontais por meio de milhares de informações e propagandas xenófilas divulgadas constantemente pela mídia.
Entende-se que a verticalidade da linguagem inglesa é o instrumento usurpador dos meios tecnológicos, estes por estarem inseridos nos lugares mais remotos do planeta, transmitem para a quase totalidade da população de determinado território o padrão ideológico da linguagem mundial: o inglês norte-americano.
Diante da falácia construída pela elite inglesa em relação aos domínios lingüísticos, evidencia-se o processo de desterritorialização. Significa dizer que não há países na era global com idiomas intactos no sentido de não ter sofrido influência da língua hegemônica. Portanto, pode-se falar em “línguas desterritorializadas”, que perderam sua originalidade ao incrementar elementos de outras linguagens.
É perceptível a posição do autor ao referir-se a uma linguagem universalizante, pois, mesmo com diversos argumentos apresentados pelos pontos verticais da sociedade, seria impossível homogeneizar a língua tornando-a universal. Um dos fatores cruciais para comprovar essa ideia seria analisar o ser humano no contexto idiossincrático. Com isso, torna-se notório que as diversas formas lingüísticas podem penetrar em diversos territórios, mas não conseguirá fixar-se por completo, devido as peculiaridades de cada povo.
Na conjuntura global, Santos aborda que os espaços lingüísticos hegemônicos são ferramentas da globalização. Estes atuam influenciando por meio das estratégias comerciais os novos espaços lingüísticos a adquirirem organização convergente aos espaços de pontos.
Isso comprova que os espaços hegemônicos possuem um império no meio lingüístico, até o momento inabalável.
Ao defender sua idéia concernente aos espaços horizontais, focaliza a produção das novas linguagens que as massas populacionais criam por meio de movimentos culturais.
O rep brasileiro que se distingue do rep norte-americano é um ótimo exemplo dessas criações ou novas formas de expressões.
O ideal para Santos seria estimular essas criações em todos os meios populacionais, uma vez que o domínio lingüístico não sofrerá isolamento, pelo contrário, ganhará repercussão dentro e fora do território nacional.
A crítica mais significante do autor consiste na afirmação de que o saber horizontal pode ser até mesmo mais universal que o saber vertical, o qual se destina a criar um mundo uniforme. No entanto, o objetivo é meramente o domínio lingüístico, enquanto o saber horizontal se objetiva a descobrir, criar e inovar a linguagem na perspectiva de afrontar o mundo.
Editora: MAIS! Página: 16-17
Edição: Nacional Nov 5.2000
Seção + Brasil501 D.C
SANTOS, Joelia Silva dos. 01/10/2009
O texto “O tempo despótico da língua universalizante” de Milton Santos, aborda panoramicamente o poder exercido pela língua inglesa no contexto social, econômico e político do modelo global vigente.
Fazendo uma análise retrospectiva dos acontecimentos geográficos que marcaram a história da humanidade (colonização, imperialismo, globalização) Santos enfoca por meio de uma linguagem crítica a hegemonia lingüística comandada pelos países dominantes. Utiliza o termo instrumento ao referir-se à língua vertical a qual impõe-se sobre os planos horizontais por meio de milhares de informações e propagandas xenófilas divulgadas constantemente pela mídia.
Entende-se que a verticalidade da linguagem inglesa é o instrumento usurpador dos meios tecnológicos, estes por estarem inseridos nos lugares mais remotos do planeta, transmitem para a quase totalidade da população de determinado território o padrão ideológico da linguagem mundial: o inglês norte-americano.
Diante da falácia construída pela elite inglesa em relação aos domínios lingüísticos, evidencia-se o processo de desterritorialização. Significa dizer que não há países na era global com idiomas intactos no sentido de não ter sofrido influência da língua hegemônica. Portanto, pode-se falar em “línguas desterritorializadas”, que perderam sua originalidade ao incrementar elementos de outras linguagens.
É perceptível a posição do autor ao referir-se a uma linguagem universalizante, pois, mesmo com diversos argumentos apresentados pelos pontos verticais da sociedade, seria impossível homogeneizar a língua tornando-a universal. Um dos fatores cruciais para comprovar essa ideia seria analisar o ser humano no contexto idiossincrático. Com isso, torna-se notório que as diversas formas lingüísticas podem penetrar em diversos territórios, mas não conseguirá fixar-se por completo, devido as peculiaridades de cada povo.
Na conjuntura global, Santos aborda que os espaços lingüísticos hegemônicos são ferramentas da globalização. Estes atuam influenciando por meio das estratégias comerciais os novos espaços lingüísticos a adquirirem organização convergente aos espaços de pontos.
Isso comprova que os espaços hegemônicos possuem um império no meio lingüístico, até o momento inabalável.
Ao defender sua idéia concernente aos espaços horizontais, focaliza a produção das novas linguagens que as massas populacionais criam por meio de movimentos culturais.
O rep brasileiro que se distingue do rep norte-americano é um ótimo exemplo dessas criações ou novas formas de expressões.
O ideal para Santos seria estimular essas criações em todos os meios populacionais, uma vez que o domínio lingüístico não sofrerá isolamento, pelo contrário, ganhará repercussão dentro e fora do território nacional.
A crítica mais significante do autor consiste na afirmação de que o saber horizontal pode ser até mesmo mais universal que o saber vertical, o qual se destina a criar um mundo uniforme. No entanto, o objetivo é meramente o domínio lingüístico, enquanto o saber horizontal se objetiva a descobrir, criar e inovar a linguagem na perspectiva de afrontar o mundo.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Isso é Novas Tecnologias na Educação
A Tecnologia na Educação requer um olhar mais abrangente, envolvendo novas formas de ensinar e de aprender condizentes com o paradigma da sociedade do conhecimento, o qual se caracteriza pelos princípios da diversidade, da integração e da complexidade.
O compromisso com as questões educacionais tem sido ampliado, através das várias formas de organização, incluindo aquelas que fazem uso da tecnologia para superar os limites de espaços e tempos, de modo a propiciar que as pessoas de diferentes idades, classes sociais e regiões tenham acesso à informação e possam vivenciar diversas maneiras de representar o conhecimento.
Esta amplitude de possibilidades - quando pautada em princípios que privilegiam a construção do conhecimento, o aprendizado significativo, interdisciplinar e integrador do pensamento racional, estético, ético e humanista - requer dos profissionais novas competências e atitudes para desenvolver uma pedagogia relacional: isto implica criar e recriar estratégias e situações de aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aprendiz, sem perder de vista o foco da intencionalidade educacional.
Por outro lado, não se pode deixar de conhecer e de tratar as questões específicas destas possibilidades e suas inter-relações. Este nível de compreensão é que dá mobilidade para o profissional lidar com o inusitado de forma criativa, reflexiva, crítica e construtiva, rompendo com isso a aplicação de soluções prontas ou práticas padronizadas. Tais soluções e práticas não encontram eco no paradigma atual, no qual se torna evidente a necessidade de integração entre a gestão administrativa e a gestão da sala de aula, dos recursos tecnológicos e das áreas de conhecimento. O pensamento-ação exigido precisa considerar o movimento e a articulação entre o individual e coletivo, parte e todo, processo e produto, teoria e prática, ensino e aprendizagem.
O foco desta série de cinco programas, que será apresentada no Programa Salto para o Futuro/TV Escola de 23 a 27 de setembro, é retratar a abrangência do uso da tecnologia no âmbito da educação, considerando a diversidade de formas de aprender e de ensinar. Ao mesmo tempo, cada programa dará ênfase nas questões particulares constituintes do seu universo, visando com isto propiciar aos participantes momentos de indagações e de aprofundamento acerca dos temas abordados.
O compromisso com as questões educacionais tem sido ampliado, através das várias formas de organização, incluindo aquelas que fazem uso da tecnologia para superar os limites de espaços e tempos, de modo a propiciar que as pessoas de diferentes idades, classes sociais e regiões tenham acesso à informação e possam vivenciar diversas maneiras de representar o conhecimento.
Esta amplitude de possibilidades - quando pautada em princípios que privilegiam a construção do conhecimento, o aprendizado significativo, interdisciplinar e integrador do pensamento racional, estético, ético e humanista - requer dos profissionais novas competências e atitudes para desenvolver uma pedagogia relacional: isto implica criar e recriar estratégias e situações de aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aprendiz, sem perder de vista o foco da intencionalidade educacional.
Por outro lado, não se pode deixar de conhecer e de tratar as questões específicas destas possibilidades e suas inter-relações. Este nível de compreensão é que dá mobilidade para o profissional lidar com o inusitado de forma criativa, reflexiva, crítica e construtiva, rompendo com isso a aplicação de soluções prontas ou práticas padronizadas. Tais soluções e práticas não encontram eco no paradigma atual, no qual se torna evidente a necessidade de integração entre a gestão administrativa e a gestão da sala de aula, dos recursos tecnológicos e das áreas de conhecimento. O pensamento-ação exigido precisa considerar o movimento e a articulação entre o individual e coletivo, parte e todo, processo e produto, teoria e prática, ensino e aprendizagem.
O foco desta série de cinco programas, que será apresentada no Programa Salto para o Futuro/TV Escola de 23 a 27 de setembro, é retratar a abrangência do uso da tecnologia no âmbito da educação, considerando a diversidade de formas de aprender e de ensinar. Ao mesmo tempo, cada programa dará ênfase nas questões particulares constituintes do seu universo, visando com isto propiciar aos participantes momentos de indagações e de aprofundamento acerca dos temas abordados.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
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Quem sou eu
- Joelia
- É talvez o último dia da minha vida. Saudei o Sol, levantando a mão direita, Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus, Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada. Alberto Caeiro